Bom dia traders e investidores!
Ultima semana de junho está diante de nós, com a divulgação da transcrição da reunião do Comitê de Política Monetária amanhã e a taxa de câmbio de fechamento do mês e do trimestre na sexta-feira, dia 30.
Como ponto de partida, podemos observar que o valor do dólar à vista encerrou a semana passada sendo vendido a R$ 4,7779. No decorrer do mês, o real tem se destacado positivamente entre as moedas latino-americanas e as principais moedas utilizadas por países exportadores de commodities. A melhoria nas perspectivas para a economia brasileira, impulsionada por um crescimento além do esperado e um arrefecimento na taxa de inflação, são alguns dos fatores que sustentam o bom desempenho do real. Além disso, a estratégia de carry trade (aproveitamento da diferença de juros entre o Brasil e o exterior) e a redução da percepção de risco, decorrente dos avanços no âmbito fiscal no Congresso, também contribuem para essa performance favorável.
O Brasil se encontra à frente do restante do mundo quando se trata de taxas de juros, uma vez que possui ampla experiência em lidar com a inflação. Enquanto as economias desenvolvidas estão desacelerando e ainda não concluíram o processo de aperto monetário, o Brasil está registrando um crescimento acima das expectativas e, com uma inflação mais controlada, caminha para o início de um ciclo de redução nas taxas de juros.
No calendário econômico de hoje, no Brasil teremos o tradicional boletim Focus, a medição da confiança do consumidor pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED). Na Europa, teremos discursos de um representante do Banco Central Europeu (BCE) e de Christine Lagarde, a presidente do BCE. Nos Estados Unidos, estaremos acompanhando o índice de atividade empresarial divulgado pelo Federal Reserve de Dallas.
