As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta quarta-feira, 14, sem uma tendência clara, à medida que a desaceleração da inflação nos Estados Unidos fortaleceu as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) adiará um possível aumento nas taxas de juros.
Em Tóquio, o índice acionário japonês Nikkei registrou um aumento de 1,47%, alcançando 33.502,42 pontos, o nível mais alto desde março de 1990. Enquanto isso, em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,58% para 19.408,42 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,72% em Seul, atingindo 2.619,08 pontos, e o Taiex em Taiwan registrou um leve aumento de 0,13% para 17.238,14 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve uma pequena queda de 0,14%, atingindo 3.228,99 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, que possui uma abrangência menor, avançou 0,25% para 2.038,80 pontos.
Na terça-feira, 13, uma pesquisa revelou que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos desacelerou para 4% em maio, o menor nível em dois anos, reforçando as expectativas de que o Fed fará uma pausa nos aumentos das taxas de juros que começaram em março do ano passado. A decisão de política monetária do Fed será anunciada ainda hoje à tarde.
No início do mês, duas autoridades do Fed argumentaram que o banco central americano deveria adiar um possível aumento adicional nas taxas de juros, enquanto avalia o impacto das elevações já implementadas.
Os investidores na Ásia também estão avaliando a decisão do Banco Popular da China (PBoC) de reduzir as taxas de juros de curto prazo na terça-feira. Espera-se que as taxas de longo prazo na China também sejam reduzidas na próxima semana.
Na Oceania, a bolsa australiana apresentou ganhos, impulsionada por ações de empresas mineradoras e grandes bancos domésticos. Em Sydney, o S&P/ASX 200 subiu 0,32% para 7.161,70 pontos.