Na última semana, o Banco Central reforçou cortes na taxa Selic, enquanto indicadores, como o IPCA-15 e desaceleração da inflação nos EUA, foram destaque. Nos próximos dias, a atenção se volta para a atividade econômica, com a divulgação da balança comercial e dados do Caged. Além disso, projeções apontam para alta no IGP-DI e queda anual.
Na agenda internacional, EUA, Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro compartilham indicadores. Destaque político é o debate sobre medidas para cumprir a meta de déficit zero em 2024. Essa semana promete ser intensa nos mercados e na política econômica.
A semana passada foi notável devido à divulgação da ata do Copom, onde o Banco Central reforçou seu compromisso com a continuidade dos cortes na taxa Selic, reduzindo-a em 0,5 ponto percentual. Além disso, diversos indicadores, tanto domésticos quanto internacionais, como o IPCA-15 em linha com as expectativas e a desaceleração da inflação nos Estados Unidos, capturaram a atenção.
Nos próximos dias, o foco se volta para a atividade econômica.
Na segunda-feira (2), está programada a divulgação da balança comercial e dos dados do Caged sobre a geração de empregos formais. Originalmente previstos para 28 de setembro, esses números foram adiados para a próxima segunda-feira. O Itaú antecipa um aumento na criação líquida de empregos.
Na terça-feira (3), teremos a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor pelo FIPE e os dados da Pesquisa Industrial Mensal pelo IBGE. Ao final da semana, na sexta-feira (6), estão programadas as divulgações do IGP-DI mensal e anual, com as projeções do Itaú indicando um aumento de 0,16% e uma queda de 5,6%, respectivamente. Também na sexta-feira, a Anfavea apresentará os números da produção e venda de veículos em setembro.
Destaque na agenda política será o avanço das discussões sobre possíveis medidas de aumento de receita, essenciais para alcançar a meta de déficit zero até 2024.
Na agenda internacional
Nos Estados Unidos, a semana começa com a divulgação dos dados do índice PMI S&P Global e do índice ISM da indústria de transformação na segunda-feira. Esses mesmos indicadores, referentes a setembro, serão divulgados na mesma data pela Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro.
Na quarta-feira, haverá a divulgação do Índice PMI S&P Global, novamente pelos EUA, Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro. Além disso, os EUA divulgarão os dados de geração de empregos e o índice ISM do setor de serviços. A Zona do Euro também apresentará seus números de Vendas no Varejo e índice de preços ao produtor.
Na quinta-feira, serão apresentados os dados da balança comercial dos EUA e os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego, que servem como um indicador importante do mercado de trabalho e, por conseguinte, da saúde da economia. Além disso, o Fed apresentará os dados de crédito ao consumidor.
Topics:
- Reforço dos cortes na taxa Selic pelo Banco Central.
- Destaques econômicos, incluindo IPCA-15 e desaceleração da inflação nos EUA.
- Próximos eventos econômicos, como a divulgação da balança comercial e dados do Caged.
- Projeções indicando aumento no IGP-DI e queda anual.
- Indicadores compartilhados entre EUA, Alemanha, Reino Unido e Zona do Euro.
- Discussões políticas em torno de medidas para atingir a meta de déficit zero em 2024.
- Expectativa de uma semana intensa nos mercados e na política econômica.
Conclusion
Em conclusão, a última semana foi marcada por movimentos significativos no cenário econômico, com o Banco Central reforçando os cortes na taxa Selic e indicadores importantes, como o IPCA-15, sinalizando tendências relevantes. Os próximos dias prometem manter o foco na atividade econômica, com divulgações esperadas da balança comercial e dados do Caged, juntamente com projeções de variação no IGP-DI.
Internacionalmente, indicadores compartilhados por diversas economias serão acompanhados de perto. Além disso, as discussões políticas sobre medidas para alcançar a meta de déficit zero em 2024 estão em destaque.
Em suma, a semana se apresenta como um período de alta expectativa nos mercados e na política econômica, com potencial para influenciar as direções futuras.