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Semana Marcada por Tensões no Oriente Médio e Destaques Econômicos Globais

semana marcada por tensões no oriente médio e destaques econômicos globais

Resumo semanal dos principais acontecimentos econômicos

Nesta semana, os mercados financeiros foram afetados por diversos fatores, como as tensões geopolíticas no Oriente Médio, os indicadores de atividade econômica no Brasil, nos Estados Unidos e na China, os discursos e a política do Federal Reserve e a temporada de resultados corporativos nos EUA. Veja a seguir os principais destaques:

Tensões geopolíticas no Oriente Médio

O início da semana foi marcado pelo aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, o que reacendeu a aversão ao risco nos mercados financeiros e impulsionou o preço do petróleo na sexta-feira passada. A situação envolveu conflitos entre Israel e Irã, além de protestos contra o governo no Líbano e no Iraque.

Indicadores econômicos no Brasil

No Brasil, fora do conflito, a semana se destacou pelos indicadores de atividade econômica de agosto. 

A agenda começou com a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) na terça-feira, que mostrou uma alta de 1,1% no volume de serviços prestados em relação a julho. Na quarta-feira, as vendas no varejo surpreenderam positivamente, com um crescimento de 1,2% na comparação mensal. Na quinta-feira, o indicador de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, registrou uma queda de 0,16% em agosto ante julho, abaixo da expectativa de queda de 0,3%.

Indicadores de atividade econômica nos EUA

Nos Estados Unidos, também houve foco em indicadores de atividade econômica. Na terça-feira, foram divulgadas as vendas do varejo e a produção industrial, com resultados mistos. As vendas do varejo tiveram uma alta de 0,7% em setembro em relação a agosto, superando a previsão de alta de 0,3%. Já a produção industrial caiu 0,4% no mesmo período, contrariando a expectativa de estabilidade.

Discursos e política do Federal Reserve

Os investidores também estiveram atentos aos discursos de membros do Federal Reserve, o banco central americano. Alguns dirigentes sinalizaram a possibilidade de interromper os aumentos de juros diante da desaceleração da economia global e das incertezas comerciais. 

Entre eles, estão Patrick Harker, presidente do Federal Reserve da Filadélfia, e Michelle Bowman, membro do conselho do Fed. Ambos são votantes no Comitê de Mercado Aberto (FOMC), que se reunirá no final deste mês.

Na quinta-feira, o destaque foi a participação do chairman Jerome Powell em uma discussão sobre as perspectivas econômicas dos EUA, em Nova York. Powell reafirmou que o Fed agirá conforme necessário para sustentar a expansão econômica.

Antes disso, na quarta-feira, o Livro Bege apresentou uma visão geral da economia a partir das lideranças dos doze distritos do banco central dos EUA. O relatório apontou que a atividade econômica continuou a expandir-se em ritmo modesto entre setembro e início de outubro.

Temporada de resultados corporativos nos EUA

A temporada de resultados trimestrais de empresas americanas começou positivamente com números sólidos de grandes bancos como JP MorganWells Fargo e Citigroup. Na terça-feira, tivemos os balanços do Bank of America e do Morgan Stanley, que também superaram as expectativas dos analistas. Na quarta-feira, foi a vez do Goldman Sachs, que teve um lucro menor do que o esperado.

Nesse mesmo dia, os balanços da Netflix e da Tesla marcaram a estreia das grandes empresas de tecnologia na temporada de resultados. Ambas as empresas surpreenderam positivamente o mercado, com crescimento no número de assinantes e na produção de veículos.

Desafios econômicos na China

O calendário econômico chinês também esteve movimentado. A semana começou com a decisão sobre as taxas de empréstimos pelo Banco Central da China, que manteve os juros inalterados, mas reduziu o depósito compulsório dos bancos em 0,5 ponto percentual.

A medida visa a estimular o crédito e a economia, que enfrenta uma crise de liquidez no setor imobiliário e uma guerra comercial com os EUA.

A quarta-feira foi aguardada com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China do terceiro trimestre, que confirmou a desaceleração da economia. O PIB chinês cresceu 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, abaixo da previsão de 4,4% e da meta anual de 5%. Nesse mesmo dia, os dados de vendas no varejoprodução industrial e taxa de desemprego também foram divulgados.

As vendas no varejo aumentaram 3,6% em setembro na comparação anual, acima da expectativa de 2,5%. A produção industrial subiu 6,1% no mesmo período, superando a previsão de 5,8%. A taxa de desemprego ficou em 5% em setembro, estável em relação a agosto.

Incerteza global nos mercados

Diante desse cenário global incerto, os mercados reagiram de forma diversa. As bolsas de valores tiveram uma semana volátil, com altas e baixas. O índice S&P 500 fechou a semana com uma queda de 0,19%, enquanto o índice Shanghai Composite teve uma alta de 1,93%. O índice Ibovespa encerrou a semana com uma valorização de 3,05%, impulsionado pelo otimismo com a aprovação da reforma da Previdência no Senado. Os preços do petróleo também tiveram oscilações, refletindo as tensões geopolíticas e a demanda global.

O barril do tipo Brent fechou a semana com uma alta de 0,24%, enquanto o barril do tipo WTI teve uma queda de 1,72%. O dólar se valorizou frente às principais moedas, como o euro e o iene. O dólar também se fortaleceu em relação ao real, fechando a semana com uma alta de 1,51%.

Luis Fontes

Luis Fontes is a successful entrepreneur, qualified investor, and FXGlobe Ambassador. Based in Camaçari, Brazil, his trading expertise is in bold but calculated risk-taking.

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